As fortes chuvas que caíram sobre Macapá neste domingo (11), Dia das Mães, escancararam mais uma vez a fragilidade da infraestrutura urbana da capital amapaense. Em diferentes pontos da cidade, moradores enfrentaram alagamentos, lama, vias intrafegáveis e prejuízos em residências e comércios, enquanto esperavam por ações efetivas do poder público.
Registros feitos por populares e compartilhados nas redes sociais mostram o caos em diversas áreas — do centro da cidade até bairros periféricos. Um dos vídeos mais impactantes mostra uma panificadora localizada na região central completamente invadida pelas águas, obrigando clientes e funcionários a improvisarem para lidar com o alagamento repentino.
Em outra gravação, um motorista tenta atravessar uma avenida coberta por água e acaba com o carro parado após o motor falhar diante do volume acumulado. A cena se repete em várias ruas, em especial naquelas sem nenhuma pavimentação ou sistema de drenagem, onde a lama e valas abertas transformaram a rotina das famílias em um desafio diário.
Nos bairros mais afastados, a situação é ainda mais crítica. Moradores relatam abandono, ausência de obras estruturantes e dificuldade de locomoção em meio a ruas esburacadas, agora transformadas em verdadeiros rios de lama.
Apesar da gravidade dos transtornos, até o fechamento desta matéria, o prefeito de Macapá, DR. Furlan (MDB) limitou a publicar um v´deo nas redes socciais falando sobre o volume das chuvas, dizendo que todas as equpes da prefeitura estavão nas ruas, porém “sem grandes ocorrências”.
A situação reforça um problema recorrente em Macapá: a falta de planejamento urbano eficaz e de investimentos em infraestrutura básica, como drenagem e pavimentação, que historicamente afetam os moradores, principalmente nos períodos de inverno amazônico. Enquanto isso, a população segue lidando sozinha com as consequências de uma cidade que não resiste à força de uma chuva forte