A estatal poderá fazer vistorias e simulados na região onde quer pesquisar novas reservas de petróleo

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aprovou nesta segunda-feira o conceito do Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada (PPAF), apresentado pela Petrobras como parte do Plano de Emergência Individual (PEI) para a atividade de pesquisa marítima em um bloco da Bacia da Foz do Amazonas, no Amapá, na Margem Equatorial.
A estatal poderá fazer vistorias e simulados na região onde quer pesquisar novas reservas de petróleo. A análise pelo Ibama do plano da Petrobras de resgate da fauna em caso de vazamento de óleo é vista, no próprio órgão, como a última etapa do processo de licenciamento do poço que a estatal quer perfurar na região.
A aprovação conceitual do plano representa o cumprimento de uma etapa no processo de licenciamento ambiental, mas não configura a concessão de licença para o início da realização da perfuração exploratória.
“A continuidade do processo de licenciamento dependerá da verificação, em campo, da viabilidade operacional do Plano de Emergência Individual”, afirma o Ibama.
Para isso, o Ibama definirá, em conjunto com a Petrobras, um cronograma para a realização de Avaliação Pré-Operacional (APO), etapa que verificará, por meio de vistorias e simulações, a efetividade do Plano de Emergência Individual proposto.
Sonda está em preparação
A Petrobras informou ao Ibama no último dia 7 de abril a conclusão do Centro de Fauna em Oiapoque, a última exigência feito pelo órgão ambiental no processo que reconsidera o pedido de autorização para perfuração de um poço na Bacia da Foz do Amazonas.
Depois, no dia 19 de abril a estatal iniciou o processo de limpeza da sonda que será responsável pela perfuração do poço na Bacia da Foz do Amazonas, se ela for autorizada pelo Ibama. A unidade está no Rio de Janeiro para a retirada de corais do casco. A limpeza da sonda será concluída no fim deste mês.