Amapá registra segunda maior proporção de pessoas com autismo no Brasil, aponta Censo 2022

Segundo o levantamento, 1,5% da população amapaense foi identificada com TEA, ficando atrás apenas do Acre

Segundo o levantamento, 1,5% da população amapaense foi identificada com TEA, ficando atrás apenas do Acre

O estado do Amapá apresenta a segunda maior proporção de pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no Brasil, conforme revelam os dados do Censo Demográfico 2022 divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o levantamento, 1,5% da população amapaense foi identificada com TEA, ficando atrás apenas do Acre, que lidera com 1,6% .

Em números absolutos, o Brasil contabiliza 2,4 milhões de pessoas com diagnóstico de autismo, sendo a maioria crianças e adolescentes. O estado de São Paulo lidera em números absolutos, com 548 mil pessoas diagnosticadas, seguido por Minas Gerais (229 mil), Rio de Janeiro (215 mil) e Bahia (145 mil).

A inclusão de dados sobre o autismo no Censo 2022 representa um avanço significativo na compreensão da distribuição e das necessidades dessa população no país. Especialistas destacam que o aumento nos números pode estar relacionado a uma maior conscientização e diagnóstico mais preciso do transtorno nos últimos anos.

No Amapá, a alta proporção de pessoas com TEA ressalta a importância de políticas públicas voltadas para o atendimento e inclusão dessa população. Programas de apoio educacional, capacitação profissional e acesso a serviços de saúde especializados são essenciais para garantir a qualidade de vida e a plena participação das pessoas com autismo na sociedade.

A divulgação dos dados do Censo 2022 pelo IBGE fornece informações valiosas para a formulação de políticas públicas eficazes e o direcionamento de recursos para as áreas que mais necessitam de atenção. A sociedade civil, em conjunto com o poder público, desempenha um papel fundamental na promoção da inclusão e no combate ao preconceito enfrentado pelas pessoas com autismo.

Com os dados atualizados, espera-se que o Amapá intensifique seus esforços para garantir que as pessoas com TEA tenham acesso a serviços de qualidade e oportunidades equitativas em todas as esferas da vida social.

 

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