Amapá teve a segunda maior queda na natalidade, diz IBGE

Estados com maior queda foram Rondônia (-3,7%), Amapá (-2,7%), Rio de Janeiro (-2,2%), Bahia (-1,8%) e São Paulo (-1,7%

A maternidade no Brasil tem ocorrido cada vez mais tarde. Em duas décadas, o percentual de mães com até 24 anos caiu de 31,1% em 2003 para 23,6% em 2023, é o que revela dados divulgados no levantamento Estatísticas do Registro Civil 2023, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Estados com maior queda foram Rondônia (-3,7%), Amapá (-2,7%), Rio de Janeiro (-2,2%), Bahia (-1,8%) e São Paulo (-1,7%).

Na outra ponta Tocantins (3,4%) e Goiás (2,8%) foram os estados com os maiores percentuais de aumento no número de nascimentos.

A pesquisa aponta ainda que dos nascidos vivos no Amapá, 17,8 eram filhos de adolescentes e jovens com até 19 anos de idade, na ocasião do parto.

A coleta de informações relativas à idade da mãe na ocasião do parto é de grande importância para os estudos demográficos. A partir do número de nascimentos, segundo o grupo etário da mãe e da população de mulheres de cada um desses grupos, é possível realizar estudos sobre o comportamento reprodutivo dessas mulheres, e assim, com os demais indicadores demográficos, acompanhar as transformações na estrutura etária do País.

Na análise dos registros de nascimentos ocorridos no ano, segundo a idade das mães, verifica-se, nas últimas décadas, em todas as Grandes Regiões, a diminuição na proporção de nascidos vivos gerados por mães mais jovens, até 19 anos de idade e no grupo de 20 a 24 anos de idade.

Em 2023, em todo o país um total de 641 180 nascimentos foram gerados por mães de 25 a 29 anos de idade na ocasião do parto, o que representou 25,5% do total de nascimentos do País. Essa foi a faixa etária com o maior número absoluto e relativo de nascimentos, seguida pelo grupo etário de 20 a 24 anos com 594 235 nascimentos.


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