A Anistia Internacional se manifestou no site da entidade sobre o caso da ocorrência policial em Macapá que resultou na morte de 7 (sete) pessoas no último domingo (04/04).
No texto emitido a entidade reforça a importância de que o Ministério Público do Estado do Amapá cumpra seu dever constitucional de investigar de forma célere e imparcial assassinatos eventualmente cometidos por agentes de segurança pública.
“Lembramos ainda que o controle da atividade policial também precisa ser preventivo, seja com aviso prévio e monitoramento permanente das ações policiais, seja a partir de aberturas de inquéritos criminais paralelos ou assegurando medidas como uso de câmeras” dia o texto.
Esta última, afirma a entidade, tem se mostrado fundamental para a redução de mortes de jovens negros, levando à justiça agentes que violam frontalmente direitos humanos. É, portanto, um passo fundamental para romper com o ciclo de impunidade que produz chacinas como essa em série.
“O MINISTÉRIO TEM QUE SER PÚBLICO” É UMA CAMPANHA DA ANISTIA INTERNACIONAL BRASIL PARA EXIGIR QUE PROCURADORES-GERAIS DE JUSTIÇA DOS MINISTÉRIOS PÚBLICOS ESTADUAIS E O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO (CNMP) GARANTAM A REALIZAÇÃO DO CONTROLE EXTERNO E PARTICIPATIVO DA ATIVIDADE POLICIAL EM SEUS TERRITÓRIOS. A INICIATIVA CONTA COM MAIS DE 17 MIL ASSINATURAS [SAIBA+]”
De acordo com as informações, a Anistia Internacional Brasil enviou uma série de questionamentos e recomendações a ambos os órgãos, executivo estadual e Ministério Público, para que o caso não passe impune ou se repita.