A já tradicional Cantata Natalina do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) chegou a sua 24ª edição, prestigiada por centenas de famílias, na esquina da Avenida FAB com a Rua General Rondon, em frente à sede da instituição. O espetáculo, intitulado “O Acender das Luzes”, não apenas iluminou a cidade, mas também reacendeu o espírito natalino com música, arte e emoção.
O presidente do TJAP, desembargador Adão Carvalho, deu início à celebração, e saudou o público com votos de um feliz Natal e um próspero ano novo. Para o magistrado, a Cantata vai além de um evento cultural; é um ato de comunhão entre o Judiciário e a comunidade. “Este evento não é apenas uma apresentação musical. É um gesto que une a Justiça e a arte ao coração da nossa gente. Cada nota cantada e cada luz acesa foram pensadas para as famílias amapaenses. Obrigado a todos os envolvidos por fazerem parte desse momento tão especial”, comentou o chefe do Poder Judiciário.
Três atos, uma só emoção
O Coral do TJAP, sob a regência da maestrina Leandra Valério e a coordenação de Paulo Tarso, presenteou o público com um espetáculo com 14 canções, dividido em três atos. O grupo adulto, composto por 55 vozes, abriu a apresentação com seis canções tradicionais de Natal. Depois, o Coral Infantojuvenil, acompanhado por 16 músicos, deu um tom de ternura com quatro músicas.
O encerramento trouxe de volta o coral adulto, desta vez com interpretações vibrantes de clássicos populares. A apresentação contou com o apoio de uma orquestra formada exclusivamente para a ocasião, um detalhe que elevou a experiência a um nível ainda mais grandioso. O público, claro, correspondeu: palmas e sorrisos a cada música.
O elogio e reconhecimento da sociedade foi um brilho além da música
O momento mais aguardado da noite foi o “acender das luzes”, que transformou a fachada do TJAP em um cenário de tirar o fôlego. Enquanto as luzes acendiam, os celulares do público registravam cada instante da magia, o que materializou o espírito natalino em fotos e vídeos.
A estudante, Ágatha Silva, elogiou a apresentação. “É muito bom ver essa tradição acontecer. Todos os anos tento assistir à Cantata, porque amo essa época de Natal e esses momentos são feitos para a família”, pontuou.
A odontóloga Jamarikely Colares exaltou o evento. “Vim prestigiar o evento e os amigos que participam do Coral, em um momento que marca o início do nosso Natal amapaense e reúne as famílias para celebrar esse período especial que é o Natal”, destacou.
Por sua vez, o advogado Elielson Cardoso destacou que “a Cantata é importante, pois aproxima a comunidade do Tribunal de Justiça. É uma celebração do nascimento de Jesus Cristo. A inauguração das luzes deste ano no TJAP está incrível. Este é um momento que promove a integração entre todos nós. Foi lindo. O evento é um dos eventos mais aguardados do fim de ano. Ou seja, um convite ao espírito natalino compartilhado por meio da arte, da luz e da união, com a inevitável nostalgia que essa época sempre traz”, afirmou.
Tradição e História
Desde 1999, a Cantata Natalina faz parte do calendário cultural de Macapá. Mais de duas décadas de história consolidaram o evento como um marco da época. Em 2022, após dois anos de suspensão devido à pandemia, a Cantata voltou com força total, reunindo mais de 3.500 pessoas.
Uma celebração para todos
O evento, gratuito e aberto ao público, segue sendo um dos mais esperados do ano. Para aqueles que estiveram presentes ou ainda planejam prestigiar, a mensagem da Cantata Natalina é clara: o Natal não é apenas uma data, mas um estado de espírito.
