sexta-feira, abril 18, 2025
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Davi se articula para voltar a presidir senado, mas terá Sarney apoiando adversária

Em negociação para voltar a assumir a cadeira da presidência  do Senado, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) tem sido demandado por partidos e bancadas na disputa por espaço e poder no senado federal.

Porém, a eleição que até recentemente era dada como certa e sem outros concorrentes, ao que tudo indica já tem uma adversária. Trata-se da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), apoiada pelo ex-presidente da República e ex-senador pelo Amapá, José Sarney (MDB).

Fora da vida política há dez anos, o ex-presidente virou cabo eleitoral da senadora na disputa para a presidência do Senado.

De acordo com matéria do site de notícias UOL, o principal motivo do apoio à pré-candidata é uma mágoa com o senador Davi. Sarney vincula o fim de sua carreira política a movimentações do parlamentar.

Interlocutores dizem que Sarney desistiu da vida pública em razão do projeto de Davi na disputa pelo mesmo cargo. Em 2014 o mandato de Sarney como senador terminava e Alcolumbre queria a vaga. Desgastado politicamente Sarney viu na candidatura do ex-aliado uma provável derrota, optando por retirar-se da disputa.

Havia somente uma vaga para o Senado pelo Amapá em 2014. Sarney resolveu não concorrer para evitar uma derrota. Sem ele no páreo, Alcolumbre foi o vencedor e encaminhou a trajetória que levou o senador e seus aliados ao domínio politico do Amapá.

Entre os prováveis aliados na disputa para voltar a presidir o senado, Davi também vem sendo demandado.

O PL, por exemplo, já sinalizou interesse em ocupar a Comissão de Constituição e Justiça, por onde passam todas as propostas da Casa antes de ir a plenário. Atualmente é o próprio Alcolumbre quem preside a CCJ.

Outra proposta do partido do ex-presidente Bolsonaro seria assumir a relatoria do orçamento que atualmente está com senador Ângelo Coronel (PSD-BA)

Valdemar Costa Neto já conversou com Alcolumbre sobre propostas defendidas por bolsonaristas, como a PEC que anistia os investigados pelo oito de janeiro. Caso confirmada algum acordo nesse sentido, Davi certamente teria dificuldades em receber apoio dos partidos de esquerda que fazem parte da base do presidente Lula.

Embora a eleição para substituir Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na presidência do Senado aconteça somente em fevereiro do ano que vem, as articulações estão em plena atividade.

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