sexta-feira, abril 18, 2025
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Decreto de emergência poderá ajudar famílias e produtores rurais amapaenses atingidos pela praga da mandioca

Como a mandioca é a base da economia dessas localidades, o comprometimento da produção coloca os agricultores e toda a comunidade em vulnerabilidade e o decreto possibilitará maiores investimentos

O governo do Amapá decretou situação de emergência por causa da incidência da praga da mandioca em parte significativa das aldeias indígenas do município de Oiapoque, Distrito do Carnot, em Calçoene, e ainda nos municípios de Amapá, Tartarugalzinho, Pracuúba e Pedra Branca do Amapari. O decreto assinado pelo governador Clécio Luís tomou como base relatório sobre a situação emitido pela Agência de Defesa Agropecuária do Amapá (Diagro) e nota técnica da Embrapa sobre a presença da praga na região. 

Como a mandioca é a base da economia dessas localidades, o comprometimento da produção coloca os agricultores e toda a comunidade em vulnerabilidade, e o decreto possibilitará maiores investimentos, tanto do governo local quanto do governo federal.

Em anos anteriores, o governo do Amapá distribuiu toneladas de alimentos

A partir do decreto de calamidade, o atendimento aos moradores desses municípios, abrange maior assistência técnica para combate a praga, com técnicos especializados e mais recursos financeiros. Envolve, ainda, uma maior estrutura de secretarias estaduais para garantir a segurança alimentar, já que a mandioca é o principal meio de sustento das famílias. A gravidade da situação econômica da região poderá ser contornada pelos investimentos financeiros que serão retirados de outros setores, como permite a decretação da situação de emergência, uma manobra que evita impactar de forma negativa o orçamento.

Na área técnica, os órgãos como a Secretaria de Desenvolvimento Rural, de Assistência Social, Agência de Defesa Agropecuária e Embrapa, vão aturar por meio de equipes técnicas para evitar a expansão das áreas afetadas pela praga na mandioca.  

SINTOMAS

Plantas atacadas pelo fungo ficam com ramos secos e deformados, nanismo e proliferação de brotos fracos e finos nos caules. Com a evolução da doença, a planta fica murcha, secam as folhas, com ocorrência da morte descendente das plantas. 

A dispersão, conforme os órgãos de pesquisa, pode ocorrer por meio de material vegetal infectado, ferramentas de poda, além de possível movimentação de solo e água. A movimentação de plantas e produtos agrícolas entre regiões também pode facilitar a dispersão da praga, aumentando o risco de infecção em novas áreas.

 

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