Ao chegar em Macapá em janeiro de 2024 a empresa de ônibus Nova Macapá, cujo nome fantasia é “Macapá Mobilidade Humana SPE Ltda, foi anunciada pelo prefeito de Macapá, Antônio Furlan (MDB) “como o início das mudanças no serviço de transporte coletivo em Macapá”.
“Esses ônibus vão reforçar o nosso sistema de transporte coletivo. Este é apenas o primeiro passo das novas mudanças para nossa Macapá”, disse o prefeito na ocasião.
Mas o que poucas pessoas sabiam era que além das mudanças anunciadas pelo gestor municipal, a chegada da empresa também trazia, ao que tudo indica, irregularidades no contrato com a Prefeitura de Macapá.
De acordo com dados do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, a referida “Nova Macapá” foi criada em 23 de janeiro de 2024 e, três dias depois, mais precisamente no dia 26 de janeiro, foi credenciada pela Prefeitura de Macapá para explorar o serviço de transporte coletivo na capital amapaense.
Na época, durante entrevista a uma emissora de rádio, a então presidente da CTMac, Patrícia Barbosa, anunciou a contratação de empresa – por dispensa de licitação – quando ela (empresa) ainda nem existia na Receita Federal, mas seria apresentada no dia do aniversário de Macapá, com quarenta novos ônibus.
A empresa tem como sócios VEGA Manaus Transporte de Passageiros Ltda, Corbel Empreendimentos e Participações S.A e Marco Aurélio Feitosa de Albuquerque Lima Babadopulos.
De acordo com notícia publicada no site “Região Norte” as negociações para aquisição desses veículos foram feitas por meio de contrato direto entre a Prefeitura de Macapá e o Grupo Vega, do empresário Francisco Feitosa, também conhecido como Chiquinho Feitosa .