quinta-feira, março 6, 2025
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Exame pericial confirma: Maranhão chegou a pegar sua arma, mas não teve a mínima chance de defesa

O conectamapa teve acesso ao laudo de exame pericial feito pela Polícia Científica do Amapá, no vídeo que mostra o assassinato do agricultor Antônio Candeia, conhecido como Maranhão, morto no dia 23 de novembro em uma fazenda no município de Amapá.

Os peritos descreveram que é possível observar que Antônio Carlos porta uma arma de fogo desde o início da gravação e a vítima segurava apenas uma sacola plástica preta na mão esquerda.

Antônio Carlos empurra e atira quatro vezes seguidas em Maranhão, que ferido, se abaixa para pegar sua arma de fogo na sacola preta plástica. Antônio Carlos desfere o quinto disparo. Em seguida, ambos armados, entram numa breve luta corporal.

Há um sexto disparo que, pela gravação, não é possível determinar de qual arma foi disparado. No final do vídeo, Antônio Carlos continua apontando a arma de fogo para a vítima, já caída e sem reação.

O exame pericial conclui que não houve possibilidade de defesa da vítima, já que Antônio Carlos estava com a arma de fogo empunhada desde o início da gravação.

Ele fez quatro disparos seguidos na direção de Maranhão, que após atingido, conseguiu retirar sua arma de fogo da sacola preta plástica, mas já sem chance de defesa.

Maranhão tentando pegar sua arma quando já estava gravemente ferido

Após alguns instantes Antônio Carlos faz o quinto disparo. Não é possível visualizar nas imagens se Antônio Candeia conseguiu fazer algum disparo com sua arma de fogo.

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Ação penal tramita no Tribunal do Júri da Vara Única de Amapá, e de acordo com a denúncia do Ministério Público do Amapá (MP-AP), o crime foi premeditado, já que a ideia era provocar Maranhão, ao ponto dele esboçar uma reação para servir de pano de fundo para que a matassem e, posteriormente, alegar legítima defesa. 

O plano também incluiu a presença de mais duas pessoas para não despertar qualquer suspeita, e assim, fazer parecer que o encontro com a vítima teria sido casual. 

O MP também sustenta que Canindé e Antônio Carlos, cometeram o crime por motivo torpe, caracterizado pelo ódio e desejo de vingança contra a vítima. Os dois seguem presos. 

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