A operação Jaleco Fantasma, realizada nesta quinta-feira pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Estadual (MPE) com o objetivo de investigar o pagamento indevido de plantões médico pela Secretaria de Saúde do Governo do Amapá, foi destaque na chamada grande mídia.
Veículos de comunicação como Estadão, G1, CNN, Jovem Pan e Agência Brasil deram destaque as informações divulgadas pela própria PF em relação ao prejuízo de mais de R$ 3 milhões causados aos cofres públicos, por meio de pagamento de plantões médicos não realizados.

De acordo com as investigações, para uma determinada especialidade médica eram feitas duas escalas de plantões, sendo uma oficial publicada no site da secretaria estadual de saúde e outra paralela, que não era publicada.
Somando as duas escalas, cada médico deveria cumprir em média 24 plantões de 12h por mês. Cada plantão paga cerca de R$ 1 mil reais, totalizando R$ 24 mil reais pagos, em média, a cada médico, incluindo plantões que não eram cumpridos, além, é claro dos salários.
Alguns desses veículos tentaram obter mais detalhes junto a Secretaria de Saúde sobre o caso, porém a secretaria limitou-se a emitir uma nota já publicada pelo ConectAmapá.
Tanto a PF como o Ministério Público ainda não divulgaram, até o momento, o nome dos médicos investigados pela fraude. A Justiça determinou o afastamento cautelar de dois servidores que também não tiveram os nomes divulgados.