Governo do Amapá lança Plano Estadual de Recursos Hídricos 

Elaborado dentro de um padrão internacionalmente , o instrumento visa garantir o uso universal da água para todos

O lançamento do primeiro Plano Estadual de Recursos Hídricos do Amapá, realizado nesta sexta-feira, 6, foi destacado pelo governador Clécio Luís como parte da continuidade dos esforços para manter o estado como o mais preservado e protegido do Brasil. O plano oferece um diagnóstico detalhado das bacias hídricas e possibilita o aprofundamento dos estudos para garantir a proteção dos recursos naturais de forma sustentável. 

Clécio Luís celebra protagonismo do Amapá na preservação ambiental e no uso consciente da água
Clécio Luís celebra protagonismo do Amapá na preservação ambiental e no uso consciente da água

“É um plano muito profundo, de um estado que cuida do seu meio ambiente para se desenvolver sem degradar, sem precisar destruir. É importante para o Amapá, mas tão importante quanto para o Brasil e para o mundo. Nós temos o maior corpo hídrico do planeta, que é o rio Amazonas. É algo fundamental para o futuro da humanidade, e foi feito aqui no Amapá, por nossos técnicos e por especialistas de fora”, destacou Clécio Luís. 

Elaborado dentro de um padrão internacionalmente reconhecido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o instrumento visa garantir o uso universal da água para todos. O estado avançou por meio de parcerias com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), participando de programas como o QualiÁgua, Sala de SituaçãoMonitor de Secas e ações voltadas à evolução do setor de saneamento, acompanhadas pela Agência Reguladora do Amapá (Arsap). 

Diretor da Agência Nacional de Águas, Nazareno Araújo
Diretor da Agência Nacional de Águas, Nazareno Araújo

Segundo o diretor da ANA, Nazareno Araújo, trata-se de um dos planos mais modernos de recursos hídricos do país. Ele destacou que o Amapá tem se destacado no Pacto pela Governança da Água, sendo o estado que mais avançou nesse aspecto. 

“Esse é um plano indutor de desenvolvimento. Ele traz um conjunto de diretrizes e metodologias que permitirá ao Amapá acompanhar de perto o que está acontecendo e como o desenvolvimento sustentável está se dando, com água suficiente tanto para o abastecimento humano quanto para a produção”, afirmou Araújo. 

Representantes do Governo do Estado, ANA e MIDR celebram avanço ambiental para o Amapá
Representantes do Governo do Estado, ANA e MIDR celebram avanço ambiental para o Amapá

A iniciativa, que concilia a conservação ambiental com o uso racional dos recursos naturais e o desenvolvimento socioeconômico, foi viabilizada por meio de um convênio com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). O acordo, que garantiu o financiamento do estudo, foi assinado ainda na gestão do então governador Waldez Góes, atual ministro da pasta, que destacou o avanço do Amapá na área dos recursos hídricos. 

“O Amapá caminha para sair do andar de baixo para o andar de cima em termos de cobertura de água e depois de esgoto sanitário. E o plano estadual de recursos hídricos dá mais condição ainda para isso. Então eu quero realmente saudar o Governo do Estado e dizer que é muito prazeroso poder, na condição de ministro, representando o governo Lula, a gente entregar esse produto ao povo amapaense”, falou Goés. 

Especialistas apresentaram detalhes do diagnóstico das bacias hidrográficas do estado
Especialistas apresentaram detalhes do diagnóstico das bacias hidrográficas do estado

Plano Estadual de Recursos Hídricos 

A medida é um instrumento estratégico para garantir a segurança hídrica e o uso consciente da água em todo o território dos 16 municípios. O plano foi construído de forma participativa, a partir de uma série de audiências públicas que percorreram o estado. Moradores contribuíram diretamente com as discussões, junto à equipe técnica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema). 

O novo marco legal regulamenta a gestão das águas no Amapá e reforça o compromisso do Governo do Estado com o estímulo a atividades produtivas sustentáveis. A iniciativa se soma a outras políticas públicas, como o Código de Governança Socioambiental, o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) e o Plano Diretor da Bacia Hidrográfica do Rio Araguari.

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