Washington Pinto do Amaral, que já cumpria prisão preventiva, foi julgado nesta quarta-feira (12), no Tribunal do Júri da Comarca de Macapá, quatro anos após o assassinato.
No dia 10 de março de 2021, por volta das 8h da noite, em uma área de ponte no bairro Congós, em Macapá, a vítima Elisângela Trindade foi surpreendida em sua residência. Ela foi violentamente agredida e arrastada para fora para ser executada.
Elisângela foi assassinada por Washington Amaral e seus comparsas, com golpes de pedaços de madeira e três tiros na região da cabeça. Ela era mãe de uma criança de 8 anos de idade que possui deficiência auditiva,
De acordo com o processo, a motivação do crime seria de uma denúncia feita pela vítima contra Washington, fato que originou uma operação do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) na região e ocasionou na morte de um dos integrantes da mesma organização criminosa do assassino.
Convencido de que Elisângela e seu pai foram responsáveis pela incursão policial, Washington teria planejado e executado o homicídio.
Washington Pinto do Amaral foi condenado a uma pena de 24 anos e nove meses em regime fechado. Depois da leitura da sentença, a juíza Lívia Simone Cardoso determinou a manutenção da prisão do assassino para o cumprimento imediato da pena, mesmo que ainda haja possibilidade de recurso.