Leitores da Folha se dividem sobre caso da freira amapaense deposta na Itália

Uma parcela considerável dos comentários demonstra solidariedade à irmã Aline. Leitores questionam a veracidade das acusações feitas por meio de uma carta anônima

A recente reportagem da Folha de S.Paulo sobre a freira brasileira Aline Pereira Ghammachi, que perdeu seu cargo de madre-abadessa na Itália após acusações de maus-tratos e manipulação, gerou uma série de comentários dos leitores no site do jornal. As opiniões expressas refletem uma divisão significativa entre os leitores, com alguns defendendo a freira e outros apoiando as ações do Vaticano.

Apoio à Freira

Uma parcela considerável dos comentários demonstra solidariedade à irmã Aline. Leitores questionam a veracidade das acusações feitas por meio de uma carta anônima e destacam o trabalho social realizado por ela no mosteiro, incluindo o auxílio a mulheres vítimas de violência e a criação de uma horta comunitária para pessoas com autismo. Alguns sugerem que sua aparência física e liderança jovem podem ter despertado inveja ou desconforto dentro da hierarquia eclesiástica.

Críticas à Freira

Por outro lado, há leitores que apoiam a decisão do Vaticano de destituir a freira de seu cargo. Eles argumentam que, independentemente das intenções, as acusações de maus-tratos e manipulação são graves e devem ser tratadas com seriedade. Alguns comentários ressaltam a importância da disciplina e da obediência dentro da vida monástica, sugerindo que a irmã Aline pode ter ultrapassado limites estabelecidos pela Igreja.

Tendência Geral

Embora as opiniões estejam divididas, observa-se uma tendência ligeiramente maior de apoio à freira, com muitos leitores expressando preocupação com a forma como as acusações foram feitas e com a falta de transparência no processo de sua destituição. A discussão nos comentários reflete questões mais amplas sobre o papel das mulheres na Igreja, a transparência nas instituições religiosas e os desafios enfrentados por líderes religiosos em posições de destaque.

Leia a seguir alguns dos comentários>

  1. Ricardo Achilles

Ficaria extremamente feliz se o ponto de vista da freira for o correto, porém devo argumentar que a matéria é péssimo jornalismo. Não ouvimos o contraditório e nem mesmo a posição oficial da Igreja sobre a possibilidade de reabertura do processo e demais ações para fazer o justo, seja o que for o justo.

  • Denilson silva

Logo essa menina vai aparecer pelada na revista Playboy.

 

  • Leopoldo Paulino

O Vaticano nunca deixou de ser um Estado retrógrado e obscurantista. Os papas são marqueteiros decorativos e obedecem a um colegiado.

  • Oswaldo Luis Bracco

Perseguição é algo que a Igreja Católica tem muita experiência.

  1. Paulo Lima

Ah se os mortos falassem! Pascal, Galileu , Giordano Bruno, Maquiavel e tantos outros.

  • Julio Shiogi Honjo

Está claro um embate entre gerações, pois as idosas permaneceram e as novas saíram. Tal qual no mundo corporativo. Alguns dos antigos funcionários não aceitam o exercício da chefia por um outro bem mais novo.

  1. Marina Gutierrez

As idosas permaneceram pois estão no fim da vida e não querem mudanças, eu acredito na versão da abadessa brasileira e esse padre que dizia que ela era muito bonita para ser freira estava sendo preconceituoso. Quem sabe esse novo papa solucione a situação das jovens freiras.

 Alexandre Vasconcelos

Explicação óbvia para o acontecimento: INVEJA! INVEJA! INVEJA! Nem todos que se dizem “de cristo”, realmente o são.

  • José da Silva

“aparência não deveria ser um fator levado em conta numa questão profissional”, eles mesmos encaram a coisa toda como um negócio…

  • Lourival Costa

Branca e com olhos azuis, logo “bonita demais”. Pura tolice!

  1. Alexandre Tavares

Acho que você não leu o texto. Um superior dela disse isso, ela não está se gabando. Quanta tolice a sua heim?

  • DANIEL BRANDAO

Alguém precisa dizer a ela que, por trás do sorriso, Francisco e seu ‘politburo’ atropelaram todo o sistema jurídico canônico da Igreja, e trataram não só ela mas diversas outras comunidades sob a mesma regra de tirania: acusações genéricas e sem possibilidade de defesa, seguidos de intervenções e punições após procedimentos sumários e sem possibilidade de recurso. Graças a Deus esse reinado de trevas acabou e foi devidamente sepultado bem longe do túmulo de São Pedro.

  1. DANIEL BRANDAO

Marina, pesquise como foi a atuação da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada no pontificado de Francisco. Muitas comunidades investigadas por motivos fúteis, outras sumariamene fechadas, e outras em que pessoas foram até excomungadas. Não foi respeitado o processo canônico, e muitas decisões o próprio Francisco assinava já em caráter inicial, impedindo que houvesse instância para recurso. Eu conheço muita gente de dentro e sei dos bastidores. Dano psicológico e moral era rotina.

  • Marina Gutierrez

Qual é a fonte de suas acusações? O “reinado das trevas” a que você se referiu existe apenas na sua imaginação e para provar minha opinião, basta ver quem os cardeais escolheram para continuar a obra do papa Francisco, um dos seus discípulos mais próximos, nomeado cardeal ( por ele) há apenas dois anos.

  • Paulo Roberto Alves Martins

Fonte: redes sociais bolsonaristas.

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