Operação Policial com 7 Mortes: MP/AP institui Grupo de Trabalho para acompanhar investigações

A Portaria nº 814/2025 – GAB-PGJ/MP-AP foi publicada em 7 de maio, no Diário Oficial Eletrônico da instituição.

Passado 10 dias do ocorrido o Ministério Público do Amapá (MP-AP) decidiu instituir um Grupo de Trabalho para acompanhar as investigações referentes à operação policial realizada no dia 4 de maio, em Macapá, que resultou na morte de sete pessoas. O caso ganhou ampla repercussão local e nacional, despertando comoção social e a exigência de uma apuração célere, transparente e imparcial.

A Portaria nº 814/2025 – GAB-PGJ/MP-AP foi publicada em 7 de maio, no Diário Oficial Eletrônico da instituição. Nela, o procurador-geral de justiça, Alexandre Monteiro, designa para compor o grupo os seguintes promotores de justiça: Andrea Guedes, coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO); Horácio Luís Bezerra Coutinho, coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal; e Benjamim Lax, coordenador das Promotorias do Tribunal do Júri.

O Grupo de Trabalho acompanhará as investigações relacionadas ao Boletim de Ocorrência nº 29605/2025, lavrado no âmbito do 2º Batalhão da Polícia Militar – Macapá.

O MP-AP já vem atuando no caso. Na semana passada, o promotor Benjamim Lax esteve na delegacia onde conversou com o delegado Neuton Gomes de Abreu, coordenador do Ciosp do Pacoval e presidente do inquérito policial, que explicou ao Ministério Público as diligências investigativas em andamento. Em seguida, os dois foram à Politec para acompanhar o trabalho pericial. 

A agenda finalizou no prédio da Companhia de Patrulhamento Tático com Apoio de Motocicleta da PM (Patamo/PM), onde participaram de ações de campo, como a inspeção detalhada de motocicletas envolvidas na cena da ocorrência, etapa considerada fundamental para o esclarecimento dos fatos. O promotor informou que a PM está colaborando amplamente com as investigações.

No dia 07/04, a Anistía Internacional se manifestou sobre o caso, cobran do MPE/AP atuação nas investigações. No texto emitido a entidade reforçou a importância do Ministério Público do Estado do Amapá cumprier seu dever constitucional de investigar de forma célere e imparcial, assassinatos eventualmente cometidos por agentes de segurança pública.

Na ocasião a Anistia Internacional Brasil enviou uma série de questionamentos e recomendações a ambos os órgãos, executivo estadual e Ministério Público, para que o caso não passe impune ou se repita.

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