A assessora jurídica da Prefeitura de Macapá solicitou prazo de 15 dias para que a nova gestão faça o levantamento das informações e preste esclarecimentos corretos a respeito da reclamação inicial sobre a interrupção da entrega de cestas de alimentos para famílias em situação de vulnerabilidade social.
A solicitação foi acatada pelo promotor Paulo Celso, e o Município tem até o dia 13 de maio de 2025 para apresentar dados conclusivos que justifiquem a ausência do benefício e indiquem quais medidas serão tomadas pela gestão municipal.
De acordo com a denúncia anônima, há cerca de um ano os Centros de Referência de Assistência Social – CRAS Simpatia, Felicidade, Alegria, Esperança e Igualdade – não entregam as cestas básicas para as famílias cadastradas. Consta, ainda, que somente no CRAS Simpatia, que funciona no distrito de Fazendinha, duas mil famílias aguardam o benefício.
Caso confirmado o tempo de suspensão da entrega dos alimentos, o caso reflete o descaso do Município para com as políticas sociais, em particular com a parcela mais carente da sociedade. Diariamente, o prefeito de Macapá utiliza as redes sociais para promover obras de cunho eleitoreiro, como inaugurações de praças e asfaltamentos; porém, ao que tudo indica, o atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade não é prioridade.
