sábado, abril 19, 2025
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Preso há mais de dois meses, policial penal tem liberdade negada

Depois de esgotar os recursos de primeira instância, a defesa do policial penal, Raul Modesto Júnior, apresentou um habeas corpus no Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap). 

Alegou que Raul forneceu voluntariamente o acesso aos aparelhos celulares que foram apreendidos com ele, que é primário, possui trabalho lícito como policial penal e tem residência fixa.

Destacou que não há provas concretas de que ele tenha praticado o crime de tráfico de drogas ou colaborado com membros de facção criminosa para facilitar a entrada de drogas no Iapen. Garantiu que não há nenhum crime que demonstre a sua periculosidade ou violência. 

A decisão que indeferiu liminarmente o habeas corpus, descreve que: “Em que pese os argumentos defensivos de que não há justificativa para a prisão preventiva, por se tratar de medida excepcional, constata-se que a custódia cautelar foi determinada de forma fundamentada, evidenciando a necessidade de resguardar a ordem pública e demonstrando de forma concreta o periculum libertatis do paciente.”

Raul foi detido no dia seis de junho, na companhia de membros da facção criminosa Família Terror do Amapá, por suspeita de tráfico de drogas. 

Ele foi liberado por falta de provas, mas o telefone que estava com ele foi apreendido, e as mensagens encontradas no aparelho comprovariam que o policial facilitou a entrada de maconha no Iapen, em troca de pagamentos. 

Em 23 de setembro, saiu a ordem de prisão preventiva, cumprida no Anexo do Iapen, local de trabalho do policial penal. De acordo com as investigações, Raul Modesto estaria praticando os mesmos crimes.

 

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