A realidade dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que necessitam de cirurgia está passando por transformações significativas. Segundo o Governo do Estado com a implementação do Programa Zera Fila, o tempo de espera para a realização de procedimentos cirúrgicos tem diminuído, apresentando resultados positivos que impactam na vida de cada usuário.
De dezembro de 2024 a janeiro de 2025, foram realizados 493 procedimentos em pacientes que aguardavam e finalmente conseguiram receber o atendimento necessário. Em 2024, até novembro, o programa realizou mais de 5,6 mil cirurgias em diversas especialidades clínicas, sendo lideradas pela ortopedia.
O governador Clécio Luís determinou à Secretaria de Saúde do Amapá (Sesa) que restabelecesse um tratamento mais digno para inúmeros pacientes que enfrentavam longos anos de espera pelas cirurgias.
“Imagine a angústia de ter que remarcar diversas vezes uma cirurgia e aguardar, por exemplo, quatro anos para ser atendido. É uma situação difícil de imaginar. Hoje, no entanto, a realidade é bem diferente. E essa mudança reflete o compromisso do governador Clécio Luís em oferecer um atendimento mais ágil e eficiente, trazendo alívio e esperança aos pacientes que tanto necessitam de cuidados”, destaca Rinaldo Martins, secretário adjunto de Assistência Hospitalar da Sesa.
Celeridade
O Programa Zera Fila se fortaleceu em 2025, a exemplo do acordo de gestão compartilhada entre o Governo do Estado e o Centro de Promoção Humana Frei Daniel de Samarate, conhecido como Capuchinhos.
A iniciativa possibilitou a colaboração com o Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (Hcal) na gestão de setores hospitalares essenciais, uma resposta à alta demanda reprimida acumulada ao longo dos anos, buscando mais eficiência nos serviços prestados à população.
Na lista de espera por cirurgias encontram-se casos variados, porém, cada um recebe a atenção necessária. As 13 especialidades médicas que fazem parte do programa, somadas, resultaram em um total de 493 cirurgias realizadas após o convênio.
Prioridades da fila
Martins explica que a prioridade nos atendimentos é dada aos pacientes que aguardam há mais tempo por um procedimento. Além disso, equipes multidisciplinares de saúde trabalham de forma intensificada e coordenada para localizar aqueles que, por algum motivo, não puderam comparecer na data originalmente agendada.
“Nós entramos em contato diariamente com esses pacientes. Como na época não conseguiram realizar os procedimentos, quando localizados hoje, é necessário que refaçam todos os exames para uma nova avaliação antes da cirurgia, pelo programa. No entanto, seria injusto que voltassem ao final da fila, por isso, recebem prioridade no atendimento”, explica o secretário adjunto.
Além dos atendimentos prioritários, a Sesa destaca a necessidade de garantir a assistência a casos de urgência e emergência, provenientes do Hospital de Emergência (HE), do Hcal e de outras unidades de saúde. Os números estão próximos da meta de 600 procedimentos mensais.
“Esse avanço é resultado tanto da parceria com o Capuchinhos, quanto dos investimentos em reforma e ampliação de unidades hospitalares, aparelhos, insumos e recursos humanos, que o governador tem feito na saúde pública, tornando o setor, de fato, uma prioridade da gestão”, conclui o gestor.
