As festas de final de ano acirraram as disputas políticas travadas entre aliados, apoiadores e assessores do prefeito de Macapá , Antônio Furlan (MDB), e o governo do estado Clécio Luiz (Solidariedade).
No entanto, o que até então era apenas trocas de farpas, ultrapassou os limites entrando na prática de crime.
Na última quarta-feira, o secretário de Comunicação do prefeito, Diego Santos, foi flagrado divulgando notícias falsas em um grupo de WhatsApp de política do estado sobre o Reveillon programado pelo governador.
Nas mensagens Diego posta informação falsa dizendo que um dos shows foi cancelado e que os ingressos para outros dias da festa serão cobrados.
A informação não procede e, que que tudo indica, foi criada pelo secretário com objetivo de gerar um fato negativo politico contra o governo.
O secretário apagou as mensagens, mas o estrago estava feito, com diversos jornalistas recebendo as informações falsas. No fim do dia, a Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) divulgou nota recriminando o secretário.
Até o momento o prefeito de Macapá Antônio Furlan não deu qualquer declaração sobre o caso. O munícipio optou por manter-se em silêncio perante o assunto.
No Brasil, “fake news” por si só não constituem crimes, pois não há lei penal que defina e comine pena para tal ato. No entanto, o infrator pode ser punido com base nas penas para os crimes de calúnia, injúria e difamação.