sexta-feira, abril 18, 2025
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Sem PSB, Furlan fica ainda mais isolado

Mesmo sem mandato eletivo e impacto político imediato a saída do Partido Socialista Brasileiro (PSB) do grupo aliado ao prefeito de Macapá, Antônio Furlan (MDB), poderá refletir nos projetos futuros do emedebista que,  em 2026, pretende disputar o governo do Estado.

Em 2024, Furlan foi reeleito prefeito da capital por meio de uma aliança formada pelo MDB – partido que é filiado – mais PSB, PSD, Podemos e PRD. Menos de três meses após o pleito, por decisão do próprio prefeito, o grupo está resumido ao PSD, PRD, Podemos e MDB.

Se depender somente dessas legendas o prefeito tem como aliados políticos no estado o senador Lucas Barreto (PSD), dois deputados estaduais do próprio PSD, dois deputados estaduais do MDB, um deputado estadual do Podemos, e 2 deputados federais do MDB.

Em todo o estado, das 16 prefeituras, apenas duas elegeram candidatos de partidos aliados ao prefeito. Em Porto Grande foi eleito Elielson Moraes e em Serra do Navio, Paulinha Santos, ambos do MDB.

Sem apoio de partidos e de grandes lideranças políticas do Estado, Furlan está cada vez mais isolado politicamente. Sem um grupo político forte ou pelo menos em condições de uma campanha eleitoral em todo o Estado, Furlan ficará em desvantagem política nas eleições de 2026.

Aliados dizem que o prefeito aposta no resultado das últimas eleições, nas pesquisas de popularidade e estaria se sentindo auto suficiente politicamente, ou seja, sem a necessidade de alianças visando os seus projetos políticos.  Ainda segundo informações de pessoas próximas, o prefeito é influenciado pela opinião da esposa, Rayssa Furlan, médica dermatologista, cuja única experiência política foi disputar uma vaga ao senado em 2022.

Além da esposa, o prefeito também seria muito influenciado pela opinião de aliados do MDB e PSD, adversários políticos do PSB.

A falta de aliados porém tem um preço. Já no primeiro dia do novo mandato, o emedebista sofreu derrota na Câmara Municipal. Dos 23  vereadores de Macapá, 17 elegeram o vereador Pedro da Lua (União), presidente da casa. Da Lua integra o grupo politico de oposição ao prefeito no estado.

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