O caso é de maio de 2023. Na época, Renan Victor Reis foi preso em flagrante quando foi pegar o carro dele em uma lavagem no centro de Macapá. Renan pagou fiança de R$ 13.200,00 e foi liberado.
A caminhonete Nissan que estava com adesivos semelhantes ao da Polícia Rodoviária Federal, foi apreendida e levada para a sede da PF.
Para tentar se justificar, Renan disse aos policiais que era um admirador da PRF e por isso teria caracterizado o próprio carro para participar de uma exposição realizada em Macapá.
No decorrer do inquérito, Renan fez um Acordo de Não Persecução Penal, e se comprometeu em pagar R$ 2 mil a título de reparação. Ele também ficou proibido de se ausentar da comarca por mais de 15 dias, até que o acordo fosse concluído.
Em decisão do dia 26 de novembro, reconhecendo o cumprimento do acordo, o juiz Alex Lamy de Gouvêa, da 4ª Vara Federal Criminal do Amapá, mandou arquivar o caso.
Na mesma sentença, ele deu cinco dias para que Renan se manifeste sobre o pedido de restituição da caminhonete apreendida pela polícia.
“A defesa do acusado deverá, no mesmo prazo, se manifestar especificamente a respeito da eventual restituição do veículo Nissan Frontier LE4X4, placa: QLQ6147, apreendido no dia 30/5/2023. O silêncio da defesa será interpretado como manifestação de dispensa da adoção de providências em relação à restituição do veículo.”