segunda-feira, janeiro 6, 2025
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Ministro do STJ diz que argumentos de Kássio Mangas são repetitivos e nega pedidos

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Reynaldo Fonseca, rejeitou um habeas corpus impetrado pela defesa de Kássio Mangas, pedindo a anulação do júri que o condenou a  24 anos e 9 meses de prisão em regime fechado.

Caso a anulação do julgamento não fosse atendida, a defesa solicitou, como pedido alternativo, o afastamento da qualificadora do meio cruel – que o crime teria sido cometido – e o redimensionamento da pena-base, o que resultaria na redução da condenação. 

No recurso ao STJ, a defesa alegou que não teve direito pleno de defesa já que houve o sumiço dos vídeos do circuito de câmeras do imóvel onde ocorreu o crime, e que durante o julgamento foram colocados policiais de forma ostensiva ao lado do réu. 

O ministro rejeitou os pedidos, observando que as teses de nulidade do júri pela ausência de disponibilização das imagens do circuito de câmeras, e de afastamento da qualificadora do meio cruel já foram examinadas e indeferidas em um outro recurso apresentado pela defesa de Kássio Mangas. 

“Portanto, quanto a esses temas, tratando-se de mera reiteração de insurgência anterior, que já foi examinada e afastada por esta Corte Superior no julgamento do recurso próprio, revela-se manifestamente incabível o presente habeas corpus.” Declarou o ministro.

Ele também ressaltou que o fato de existirem policiais militares em plenário como de praxe, não caracteriza a violação à presunção de inocência ou gera influência no corpo de jurados. 

“Oportuno destacar que o processo é um encadeamento de atos para frente, não sendo possível que a parte ingresse com pedidos perante instâncias já exauridas, ao argumento de que a matéria deve ser analisada sob novo prisma”. Conclui a decisão do dia 11 de dezembro. 

No dia 12 de agosto de 2018, Kássio Mangas matou sua ex-namorada, a cabo PM Emily Monteiro com quatro tiros, dentro da casa dela. Ele foi preso dias depois do crime e condenado a 24 anos e 9 meses de prisão em regime fechado, por júri popular realizado em maio de 2023.

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