Senado cria a Frente Parlamentar em Defesa da Exploração de Petróleo na Margem Equatorial do Brasil

Alcolumbre diz que criação da frente contribui para aprofundar debate sobre exploração de petróleo no Norte do Brasil

A criação da Frente Parlamentar do Senado em Defesa da Exploração de Petróleo na Margem Equatorial representa um passo importante para fortalecer a exploração petrolífera e aprofundar debates responsáveis sobre novas pesquisas, no Norte do Brasil.

A afirmação é do presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União-AP), um dia após a Casa aprovar o projeto de resolução (PR) 2/2025, instituindo o colegiado. Alcolumbre é considerado um dos principais incentivadores e articuladores pela aprovação de estudos sobre o potencial exploratório do Amapá.

“A criação desta frente parlamentar é um avanço importante para o aprofundamento das discussões, esclarecimentos e entendimento sobre o potencial da Margem Equatorial. Conhecer as riquezas do nosso país é um passo importante para transformarmos toda essa potência em benefício direto para a população. Claro, sempre com toda responsabilidade que deve ser exigida”, disse o senador. “Minha busca incansável pela concessão da pesquisa em meu estado é porque sei que, a exploração sendo possível, será devolvida em mais emprego para as pessoas, em qualidade de vida, em mais oportunidades e em descoberta de outras riquezas”, destacou o presidente do Senado, que também é coordenador da bancada federal do AP.

Sugerida pelo senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) e aprovada nesta terça-feira (20) pelos senadores, a frente tem entre seus objetivos acompanhar o processo de exploração petrolífera em andamento no país e reunir senadores interessados no tema e no desenvolvimento econômico da região.

A Margem Equatorial brasileira é uma região localizada no litoral norte do Brasil, estendendo-se do Rio Grande do Norte ao Amapá, abrangendo cinco bacias sedimentares: Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar.

A região é considerada uma nova fronteira de exploração de petróleo e gás em águas profundas e ultraprofundas. “A possibilidade de pesquisarmos a exploração de petróleo na Margem Equatorial, em especial em meu estado, é de extrema importância para nós, amapaenses. Sonhamos com o dia, cada vez mais perto, de termos essa pesquisa concedida e a exploração, sendo possível, transformada em benefício direto, real e concreto para a sociedade”, afirmou Davi.

A criação da frente parlamentar ocorre um dia depois de o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) autorizar a Petrobras a fazer vistorias e simulações de resgate de animais em um bloco da Bacia da Foz do Amazonas, no Amapá, na Margem Equatorial. Esse passo é considerado necessário para permitir a exploração do bloco no Amapá.

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