Professor da UNIFAP explica o impacto da bandeira tarifária vermelha na conta de energia

A partir de junho, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou que o sistema elétrico brasileiro passa a operar com a bandeira tarifária vermelha – patamar 1.

Mas o que isso significa na prática e como afeta o seu bolso?

O Prof. Dr. Andrey da Costa Lopes, docente do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), esclarece: com a redução das chuvas, as usinas hidrelétricas, principais fontes de geração de energia no Brasil, diminuem sua capacidade de produção. Para manter o fornecimento, o Operador Nacional do Sistema (ONS) precisa acionar usinas termelétricas, que são mais caras e mais poluentes.

Esse acionamento implica em um custo adicional para os consumidores: a bandeira vermelha patamar 1 representa um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos, impactando diretamente o valor final da conta de luz.

Diante desse cenário, o professor Andrey ressalta a importância de adotarmos nossa própria “bandeira”: a da economia de energia. Algumas atitudes simples podem fazer diferença, como:

  • Evitar o uso de aparelhos elétricos no horário de ponta, que vai das 18h às 21h;
  • Substituir lâmpadas comuns por modelos de LED, mais eficientes e econômicas;
  • Desligar da tomada aparelhos em modo stand-by, como televisores e micro-ondas, pois mesmo desligados, continuam consumindo energia.

Mesmo em tempos de alerta, pequenas ações no dia a dia podem reduzir gastos e contribuir para um planeta mais sustentável.

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